Governo proibirá cursos 100% EaD nas área de saúde e outras, antecipa MEC

Ministério da Educação anuncia que cursos de algumas áreas não poderão mais ser ofertados integralmente a distância.



O ensino superior no Brasil ou por uma reviravolta importante nos últimos dias. O governo federal decidiu proibir que cursos nas áreas de Engenharia e Saúde, além de licenciaturas, sejam oferecidos 100% na modalidade de Educação a Distância (EaD).

A confirmação da medida foi feita por Daniel Ximenes, diretor de Regulação da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC).

A informação foi divulgada na quinta-feira (24/4) em um evento do Semesp, entidade que reúne instituições de ensino superior privadas, realizado em São Paulo.

De acordo com o MEC, a regulamentação visa assegurar a qualidade da formação em áreas que exigem atividades práticas presenciais.

Cursos afetados pela nova regra

De acordo com Ximenes, a nova norma será formalizada por meio de um decreto presidencial, atualmente em análise pela Casa Civil. Cursos de licenciatura, Engenharia e Saúde não poderão mais ser oferecidos de forma totalmente remota.

Somente na área da saúde, a lista de cursos impactados inclui:

  • Enfermagem
  • Engenharia
  • Fisioterapia
  • Farmácia
  • Fonoaudiologia
  • Biomedicina
  • Nutrição
  • Educação Física

Hoje, formações como Fisioterapia, Farmácia e Nutrição estão disponíveis na modalidade EaD. Vale lembrar que a prática de ensino totalmente a distância já é vetada para a graduação em Medicina no país.

As novas medidas deverão ser publicadas nas semanas seguintes, trazendo mais transparência e definições para as instituições de ensino.

Impacto sobre os estudantes atuais

Uma das questões mais importantes que surgiram após o anúncio do governo é como a mudança afetará os estudantes que já estão matriculados e cursando os cursos EaD.

Ainda não há informações sobre os procedimentos adotados em relação a eles, mas o decreto governamental também deve oferecer diretrizes sobre regras de transição ou adaptações. Assim, será possível garantir o menor impacto possível sobre os alunos.

Com essa decisão, o MEC reforça o compromisso de melhorar a qualidade do ensino superior no Brasil, especialmente em áreas críticas que demandam experiências práticas, essenciais para a formação completa dos profissionais.




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